
Praça Principal da cidade dos Reis, Lima.
A Praça Maior de Lima é o centro do poder político e administrativo desse país. Nela estão localizados os três poderes do Estado: o Congresso, o Palácio de Justiça e o Palácio do Governo. No centro é possível observar antiguidades feitas em bronze e cobre, que foram mandadas construir pelo vice-rei Francisco de Toledo, em 1578.
Um acontecimento importante que ocorreu na praça, na época colonial e republicana, foi a proclamação da independência do Peru, em 1821, pelo Libertador General José de San Martin.
Durante o vice-reinado, a praça era utilizada para eventos cerimoniais, como as touradas e atos de fé. Em 1855, Ramon Castilla, conseguiu que a praça e a cidade tivessem iluminação a gás e, mais tarde, em 1860, começou a colocar os trilhos para os primeiros bondes, até então, puxados por cavalos e mulas.
No século XX deu-se a última transformação da Plaza Mayor de Lima, quando foi declarada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1991. Aconselhamos visitar a parte colonial com todos os seus detalhes arquitetônicos e culturais.
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Distrito de Miraflores
Este, na atualidade, é um dos bairros com melhor desenvolvimento econômico e turístico de Lima. Foi fundado em 2 de janeiro de 1857, durante o governo do general Ramón Castilla e, desde então, leva o nome de Distrito de Miraflores.
Lugares que não pode deixar de visitar em Miraflores:
A Igreja Paroquial
Foi construída sobre a antiga igreja de San Miguel de Miraflores. O trabalho moderno do arquiteto Ricardo Malachowski é uma verdadeira obra de arte, localizada em frente ao Centro Park. No interior, podem-se apreciar as imagens da santa padroeira, Santa Rosa de Lima e os vitrais representando as cenas da vida de Jesus.
O shopping Larco Mar
Aqui você encontrará a mais ampla gama de restaurantes, lojas, cafés, bares, cinemas e centros de recreação.
Praia
Algumas décadas atrás, as praias de Miraflores eram enfeitadas com belos pinheiros que, pouco tempo depois foram maltratados e cortados. Agora, a paisagem está melhorando novamente, com o objetivo de recuperar toda a beleza de antes.
Parque do Amor
Um parque rodeado por esculturas, das quais se destaca a escultura “El Beso”, de Victor Delfín. Está bem localizado de frente para o Oceano Pacífico, o que proporciona uma paisagem linda, sendo um passeio ideal para casais.
Ponte Villena Rey
A ponte foi construída em 1967, pelo prefeito de Miraflores, Dr. Mario Cabrejos. Seu nome foi escolhido em memória a outro prefeito, Eduardo Villena Rey, quem trabalhou bastante para o desenvolvimento deste distrito.
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Distrito de Barranco
Esse é um bairro boêmio e populoso, fundado em 26 de outubro de 1874. É o menor distrito da capital e está localizado à beira mar, na parte sul, a 20 minutos de táxi, da Praça Principal de Lima.
Lugares imperdíveis em Barranco, Lima:
Ponte dos Suspiros
Foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1876, durante o governo do prefeito Don Francisco Garcia Monterroso. Sua construção foi necessária para unir as extremidades deste bairro. A ponte testemunhou a destruição de Barranco pelo exército chileno durante a guerra do Pacífico.
Praça São Francisco
Está cercada por antigas fazendas com lindas janelas e suntuosos jardins.
Parque Inglês
Na verdade, é uma praça, e das mais antigas desses arredores, onde habitavam famílias inglesas e alemãs. Hoje, é um ponto turístico muito interessante.
Boulevard de Faustino Sanchez Carrion
Leva o nome em memória do líder da independência do Peru. Esta rua que, até hoje, ainda tem descendentes das famílias ilustres do país.
Além de todos estes pontos turísticos temos ainda, a Cidade Garganta, a Praça Carlos Gardel, a Rua José Maria ou Casa Eguren, a Caminhada Saenz Peña, o Parque 14 de Janeiro, o Parque de La Paz e o Parque Infantil Herói.

Distrito de San Isidro
Este é um dos bairros mais visitados por turistas e isso se deve aos parques verdes e bem conservados do local. É um ótimo lugar para descansar e interagir com os nativos e sua cultura.
O que fazer em San Isidro, Lima:
Parque Olivares
Extenso parque de lindas áreas verdes. Foi declarado Monumento Nacional em 16 de dezembro de 1959, e é considerado o pulmão verde da cidade, simbolizando a tradição de vice-reinado e republicano da capital do Peru.
Basílica da Virgem do Pilar
É uma verdadeira obra arquitetônica, construída em 1948. Seu altar principal tem estilo barroco, medindo 9,5 metros de altura e esculpido em madeira. Está localizada no cruzamento das avenidas Caminho Real e Paz Soldan.
Catedral de San Isidro
Linda por seu retábulo colonial que foi doado pela família Borda, onde esculpiram a flora e a fauna da região, folheado em ouro e estilo barroco.
Casa Hacienda Moreyra
Em estilo fazenda, é uma residência imponente, que foi construída na época colonial. Habitada por diversas famílias da época que, depois, passou para as mãos de Paz Soldan Moreyra, atual proprietário. Atualmente, a residência é utilizada como um restaurante.
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Palácio de Governo
Até o ano de 1587, o Palácio dos vice-reis era uma obra de pouco valor arquitetônico, por isso o Conde de Vilar encomendou a sua reforma a Francisco de Becerra. O novo palácio ficou pronto por volta do ano 1600, durante o governo do vice-rei Velasco.
Abalado por contínuos terremotos e reconstruída segundo as mudanças dos períodos que atravessou, a Casa de Pizarro, como também é conhecida, foi finalmente restaurada pelo arquiteto polonês, Ricardo Malachowski, e reinaugurada em 1938, pelo então presidente, General Óscar R. Benavides.
No seu interior encontramos salões de mármore decorados com muitos objetos de arte. São famosos os salões: Colonial (ou Pizarro), El Gran Comedor (Sala de Jantar), de Recepções, de Embaixadores e do Conselho de Ministros, entre outros. Há ainda uma capela, um típico pátio de Sevilha, a casa presidencial e também quartos para os Guardas Presidenciais.

Palácio Municipal ou Prefeitura
Quando a cidade de Lima foi fundada, a Prefeitura, Casa del Ayuntamiento, foi construída ao lado da Catedral. Porém, nesse mesmo século, mudou-se para o lugar que ocupa hoje. O atual Palácio Municipal foi inaugurado no dia 28 de julho de 1944, projetado pelo arquiteto Malachowski.
Apesar do edifício manter, na parte exterior, um estilo colonial, seu interior é muito luxuoso e de influência predominante renascentista francesa. Na entrada principal se destacam as réplicas das esculturas Aurigas de Delfos e o São Miguel de Donatello, além das esculturas de São Martim de Porres e Santa Rosa de Lima, dois santos peruanos.

Palácio da Torre Tagle
Este palácio é a mais completa, luxuosa e bela mansão colonial de Lima. Do começo do século XVII, é uma obra de arte da arquitetura, por conta da sua perfeita harmonia, com detalhes andaluzes, mouros, crioulos e asiáticos. Sua arquitetura conserva as tradições do século XVII, principalmente na fachada, no formato das janelas e no tipo de sacadas. E em estilo barroco, na porta principal.
Casa de Aliaga
Esta casa é construída sobre um antigo monumento ou oratório indígena do curaca Taulichusco. Essa é uma das expressões mais eloquentes dos diferentes aspectos da arquitetura de Lima, na sua evolução, através das diferentes épocas, desde a sua fundação. A construção é contemporânea e pertence aos descendentes do conquistador Aliaga, por isso é considerada a propriedade familiar mais antiga da capital do Peru.

Convento de São Francisco
Atendendo aos pedidos do frei Francisco de Machuca, Francisco Pizarro cedeu, em 1536, os terrenos onde seriam construídos o templo e o convento de São Francisco, que ocupam o mesmo lugar até hoje. Assim como todos os conventos da cidade, foi uma construção de barro e madeira, muito modesta.
A primeira igreja, que começou a ser erguida em 1557, durou 99 anos, sendo destruída durante o terremoto de 1656. Sua reforma foi finalizada em 1672, tendo como responsável, o arquiteto português, Constantino de Vasconcello.
A fachada do novo templo é o melhor exemplo de arquitetura barroca do século XVII no Peru. Ela se destaca por ter uma filigrana de pedra, entre largos muros rusticamente colocados e que combinam com o interior da igreja. Apesar dos constantes terremotos que destruíram valiosos exemplos da arquitetura colonial, este convento conserva as capelas originais, assim como os azulejos e assoalhos dos seus claustros. Também é original, a fachada da igreja, da sacristia e do coro. O altar maior foi obra do arquiteto Presbítero Matías Maestro (metade do século XVIII) e, no convento, se encontra a cela de São Francisco Solano, onde estão guardados os seus sagrados restos mortais.

Convento de Santo Domingo
Em 1547 iniciou-se a construção deste convento, no terreno cedido por Pizarro em 1535. O templo foi erguido, utilizando tijolo e cal, e era composto por três naves abobadadas. Foi concluído em 1599, graças ao Frei Salvador de Ribera, filho de Nicolás de Ribera el Viejo, primeiro prefeito de Lima.
O claustro do noviciado, obra de Domingo Valderrama, datada de 1586, foi destruído pelo terremoto de 1746 e em sua reconstrução ficou bem diferente do projeto original. Em 1812, a cúpula foi refeita e, a cargo de Matías Maestro, foi levantado um novo altar, agora de estilo neoclássico. A parte mais valiosa é a torre, reconstruída no final do século XVIII, sob a direta supervisão do vice-rei Amat. Em Santo Domingo, merece ser apreciado o seu belíssimo convento, o claustro principal, a capela dedicada a São Martim de Porres, os restos dos claustros do Colégio São Tomás de Aquino e seu belíssimo pátio interior.
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Igreja de São Pedro
Em 1568, os jesuítas se instalaram no terreno onde hoje existe a igreja, e, anos depois, começaram os trabalhos de construção do templo. Simultaneamente, começou-se a levantar um segundo templo onde hoje está localizada a capela, chamada de Penitenciária, concluída em 1574.
A igreja foi sendo decorada com o tempo e, quem mais contribuiu, foi o irmão Bernardo Bitti, que anteriormente tinha trabalhado com Michelangelo. Em 1625, o Padre Nicolás Durán Mastrelli, Procurador de Roma, trouxe as plantas da igreja de Jesus, pensando que poderia servir de modelo, e com elas, foi levantado um novo templo, terminado em 1638. De início foi chamado de São Paulo, porém, esse grande templo jesuíta, é conhecido hoje como o templo de São Pedro. Sobreviveu sem muitos danos ao grande terremoto de 20 de outubro de 1687, apesar de um abalo posterior ter destruído a sua capela maior. Os trabalhos mais importantes foram feitos nos retábulos, que são os mais bem conservados da cidade.
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