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Qual é a história de Machu Picchu?

Qual é a história de Machu Picchu?

Machu Picchu é um dos sítios mais atrativos do Peru, senão o mais famosos, a cada ano milhares de pessoas chegam até as suas portas somente para conhecer e sentir a magia do mistério que séculos depois de sua construção segue escondendo. 

A cidadela Inca de Machu Picchu, foi construída durante o século XV, durante o apogeu do Império Inca, com grande probabilidade, durante o governo Inca Pachacutec, o mais grande personagem e imperador que teve o império do Tahuantinsuyo. 

Bom, vamos nos concentrar somente em Machu Picchu. Na atualidade não estamos realmente seguros sobre qual foi a função de Machu Picchu. visto que formaram várias conjecturas sobre o motivo de sua construção, veja aqui algumas delas:

Um palácio de férias: Muitos dizem que este lugar pode ter sido uma espécie de casa de descanso para Pachacutec e seus descendentes.

O templo do Sol: Outra teoria fala sobre o sítio de descanso eterno de Pachacutec, e que Machu Picchu seria uma tumba grandiosa construída para sua futura morte, se argumenta que poderia ser o templo do Sol o lugar de sua tumba.

A mistíca Vilcabamba: A cidade perdida dos Incas, a última e segundo a esperança de Hiram Bingham, a que abriga a mais grande das riquezas guardadas. Isto é mentira, pois o nome original de Machu Picchu era "Pata Llaqta", atualmente sabe-se que este último local, Vilcabamba, era para os Incas era o "Espírito Pampa" lugar de refúgio.

Machu Picchu e a religião: Também se falaram que Machu Picchu teve um significado religioso muito importante, especialmente para aqueles que se iniciavam neste mundo, nesta teoria adicionaram os Apus ou montanhas que o rodeavam.  

Acllahuasi: Durante um tempo foi dito que se trataria de um Acllahuasi, pois a princípio acreditou-se que os esqueletos encontrados na cidadela, pertenciam apenas a mulheres, isso devido às suas formas pequenas e finas; no entanto agora se sabe que havia restos de homens e até crianças. 

Fortaleza militar: Foi dito que poderia ter sido uma fortaleza militar para abrigar o Inca em caso de cerco inimigo, devido à disposição geográfica da cidadela. 

Ligação entre as montanhas e a selva: Os incas, apesar de seu grande império, não se aventuravam muito na selva, isto devido ao difícil acesso que tem a cidadela inca. 

Na atualidade, seguimos com os mistérios de Machu Picchu fora de nossas mãos, pelo que estas teorias estão somente para dar um sentido as vezes pitoresco, legendario ou religioso a cidadela Inca de Machu Picchu. 

Machu Picchu foi abandonada sem explicação em algum momento de sua história, com data imprecisa, pois não há registro dos acontecimentos históricos que fez os Incas tomaremm essa decisão. 

Foi no ano de 1911, no mês de julho, que Hiram Bingham, um professor de história na universidade de Yale, chegou até esta cidadela guiado pelo inquilino local Melchor Arteaga, levemos em conta que Bingham era um explorador, mas não um arqueòlogo e que anos antes já havia ido em busca da mística cidade perdida de Vilcabamba. 

Anos mais tarde, Bingham emocionado pela majestosa cidadela, chegou a conseguir o patrocínio da universidade de Yale, a "National Geographic" e o governo peruano para estudar o sítio a profundidade, foi até 1912 que o professor e sua equipe conseguiram trabalhar na cidadela Inca, limpando o mato e explorando os arredores do centro arqueológico. 

Quanto ao descubrimento da cidadela, esta ideia é bastante controversa, a existência deste sítio já era conhecida pela comunidade local durante muitos anos antes, pois havia sido habitada e visitada ocasionalmente, somente pelos locais. 

Neste contexto, a ideia de que o professor Bingham descubriu ou redescubriu a cidadela de Machu Picchu ou Pata Llaqta, como era conhecida originalmente, é errada, pois como falamos, já era conhecida pelos habitantes locais e em particular por alguém que havia chegado já há vários anos antes, Agustin Lizarraga, cujo apelido estava escrito em carvão vegetal no tempo do sol junto a uma data da seguinte maneira: "Lizagarra 1902". 

Desta maneira podemos dizer que o professor Bingham não foi o descobridor de Machu Picchu, mas sim aquele que deu a conhecer ao mundo a existência de Machu Picchu, e para ele, a última morada dos Incas, Vilcabamba. 

Ainda que certamente os primeiros estudos e investigações arqueológicas na área sejam deles, essa grande redescoberta é ofuscada pela extração ilegal de 46.332 peças arqueológicas que incluem ossos e peças de artesanato Inca, que mais tarde teriam sido vendidas ilegalmente nos Estados Unidos e terminaram em coleções privadas e muitas outras chegaram até as mão do museu Peabody da universidade de Yale. 

As peças teriam sido inventariadas e retiradas do país com a premissa de um empréstimo para o seu estudo por um período de 18 meses durante o governo de Augusto B. Leguia, peças que deveriam retornar ao país após o tempo acordado, porém isso nunca chegou a ser assim, ficando afastados do país, por mais de um século.  

Este foi a denúncia que o governo peruano impôs a universidade da Yale para a devolução das peças arqueológicas na primeira década do ano 2000. 

A partir de  2011, e os anos seguintes, devolveram a totalidade das peças por meio de um acordo entre a universidade de Yale e a universidade San Antonio Abad de Cusco, que agora são patrimônio cultural da nação e são exibidas no museu de Machu Picchu casa Concha. 

Também é relevante saber que no ano de 1881, o territóriuo circundante de Machu Picchu foi declarado como santuário histórico pelo governo peruanoe dois anos mais tarde, em 1983, foi declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO, posteriormente, mas de duas décadas depois, em 2007, no dia 7 de julho foi nomeado como uma das 7 maravilhas do mundo moderno. 

Na atualidade são milhares de turistas que visitam o centro arqueológico de Machu Picchu, o destino turístico mais popular do Peru. 

Venha conhecer essa maravilha do mundo moderno de perto com a gente, temos roteiros especiais esperando por você.